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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Relatos dos nossos turistas: Giovanni & Glaucia

Olá... Hoje, apresentaremos a experiência que o Giovanni & a Glaucia quiseram compartilhar com todos nós (vocês e nós rsrs). Muito obrigada... Giovanni e Glaucia... adoramos a quantidade de detalhes, que sempre ajudam muito a ilustrar o relato, sobretudo para quem está planejando sua visita à Ilha!

Pessoal, o Giovanni também disponibilizou o e-mail dele para quem quiser entrar em contato: giovannicarlin@hotmail.com

Grande Abraço! ...


Viajamos no fim do último ano para a Venezuela.  Após reservarmos nossa hospedagem na Isla Margarita, quando começamos a pesquisar informações de passeios e transporte, descobrimos a Giovanna e o Alex. Nos comunicamos muito através de e-mails e tiramos várias dúvidas através de seu blog. Ela sempre nos atendeu prontamente e olha que tínhamos muitas dúvidas.
Reservamos as passagens de Campo Grande - MS até Caracas, e contratamos os serviços da Giovanna para a compra das passagens até a ilha. O serviço de transporte entre Caracas e a Ilha é muito completo, contamos diversas companhias aéreas fazendo o trecho, além do ferry. Decidimos pelo aéreo, pois achamos super em conta (pouco mais de R$ 300,00 ida e volta para o casal!).  Após longa expectativa para a viagem, enfim, chegou o dia! Saímos de Campo Grande-MS,  em uma quinta feira, no vôo das 07h30min da manhã.  Após pouco mais de 1h de vôo, desembarcamos no aeroporto de Guarulhos.  Por volta das 12h00, embarcamos para Caracas-VE,  em um vôo com duração de, aproximadamente, 05 horas. Devido ao fuso horário, chegamos por volta de 16:00h, horário local. Pegamos nossas malas na esteira e, seguindo orientação de uma brasileira que conhecemos na viagem, nos dirigimos para o setor de embarque doméstico pelo corredor interno de conexões, que fica à esquerda da saída das esteiras. Isso ajudou a evitar a muvuca da aglomeração de pessoas que ficam logo na saída do setor internacional.
Enquanto esperamos o vôo, trocamos US$ 20 dólares por bolívares, com um senhor de uniforme de funcionário do aeroporto, que se ofereceu para trocar. Compramos cartão telefônico por 5 bolivares (equivalente a R$ 1,75) e ligamos para os parentes no Brasil. Conforme programado, nosso vôo para a Ilha Margarita foi supreendentemente pontual, às 19h30min. Ficamos surpresos porque, pelas informações que obtivemos previamente, os vôos na Venezuela costumam sofrer grandes atrasos.
Depois de um vôo tranquilo e rápido, desembarcamos no aeroporto Santiago Marino, em Margarita, e já avistamos a Giovanna através do vidro, nos aguardando conforme combinado. Nos dirigimos, então, até a pousada em que iríamos ficar hospedados, na praia El Yaque, bem próxima do aeroporto, onde fomos recebidos pelo proprietário, um alemão que já morou no Brasil, extremamente simpático e sorridente. Como havíamos viajado durante todo o dia, resolvemos ir para o apartamento descansar e começar nossa exploração da ilha no dia seguinte.

Nos dois dias seguintes aproveitamos a proximidade da praia para passearmos pela orla e conhecermos a praia El Yaque.  Conforme já tinham nos informado, essa praia tem uma atmosfera deliciosa, com muitos barzinhos e um visual muito bacana pra se fotografar, com o céu sempre salpicado com as cores dos kitesurfes. Conhecemos um restaurante chamado Sharks, onde experimentamos uma deliciosa parrilha, e acabamos ficando fregueses do local, que fica bem de frente para a praia e tem um ambiente muito agradável, além de pratos deliciosos (além da parrilha, que voltamos a pedir posteriormente, experimentamos um prato típico peruano, o ceviche, que é a base de peixe fresco e temperado com muito cheiro verde e  limão. Para quem aprecia pratos  como o sashimi,  é uma ótima pedida!)

Nessa praia encontramos muitos estrangeiros, principalmente europeus, praticando windsurfe e kitesurfe, já que Yaque  é ótima para  a prática desses esportes, em razão do vento constante. E foi esse mesmo vento que nos surpreendeu, pois, apesar do calor, a sensação térmica sempre era agradável, pois há uma brisa fresca soprando constantemente.

Após curtirmos a praia Yaque, a Giovanna nos apanhou, no terceiro dia  para nos levar até o outro hotel em que iríamos nos hospedar, dessa vez na região comercial de Porlamar, logo ao lado do Centro Comercial La Vela. Após nos instalarmos no hotel, aproveitamos para passear no La Vela à noite e comer alguma coisa. Nesse shopping há um restaurante excelente, denominado El Fondeadero, onde experimentamos um dos pratos de pescado servidos pela casa, ao som ao vivo de música internacional de ótima qualidade.  Uma curiosidade que observamos é que, quando chegamos ao restaurante, observamos que estava passando um amistoso internacional de futebol, e a seleção venezuelana estava em campo. Pudemos constatar que os venezuelanos torcem pela sua seleção com uma empolgação que só me recordo de ter visto, aqui no Brasil, antes da copa de 94!

No dia seguinte aproveitamos e fomos até o Centro Comercial  Sambil, para passearmos e fazer algumas compras. O Sambil é enorme e, como um bom shopping center, tem  inúmeras lojas de importados e uma excelente praça de alimentação. Como de costume, procuramos um restaurante típico.  Acabamos entrando em um restaurante mexicano chamado La Tequilla, muito aconchegante, colorido e temático, com uma decoração farta de sombreros (como não haveria de faltar em uma casa mexicana!) e outros adereços.  Destaque para a grande variedade de bebidas e coquetéis servidos pela casa.  Nos deleitamos com margueritas blue e passion, a primeira com uma cor azul e um aroma de anis, e a segunda a base de maracujá, toda em taças primorosamente decoradas e preparadas com excelente tequila  mexicana! O sucesso das tequilas conosco foi tão grande que nos esquecemos de anotar o nome do prato que pedimos, uma carne com acompanhamentos e servida em uma espécie de pequeno tacho  de ferro (sinceramente, não me recordo dos acompanhamentos, efeito das tequilas?).

Já na segunda feira, tiramos o dia para darmos uma de “mochileiros”... A idéia era seguir pela costa leste da ilha até onde a luz do dia permitisse, conhecendo as praias mais badaladas da ilha e sítios históricos. Começamos pelo Castillo de San Carlos Borromeo, que é um forte localizado na praia de Pampatar com uma vista muito bonita do mar. Esse forte foi construído no século XVII, tendo sido uma fortificação muito importante na defesa da ilha na época. Após conhecermos o forte e darmos uma caminhada pelo seu entorno, tomamos um táxi para a praia Parguito, que foi muito recomendada pelo dono da pousada em que ficamos hospedados em El Yaque. Após chegarmos à praia, acabamos desistindo da idéia da mochila e resolvemos ficar curtindo o lugar, que tem uma ótima infraestrutura de restaurantes, que atendem diretamente na areia. Optamos pelo Byblos e alugamos uma tenda com duas espreguiçadeiras e nos acomodamos para desfrutar algumas soleras verdes (Solera é uma marca da cervejaria Venezuelana Polar, oferecida em duas versões, a Ligh, de garrafinha azul, e a mais encorpada, de garrafa verde. Eu e a Glaucia acabamos curtindo mais a verde, que lembra um pouco a Heineken). Para o almoço experimentamos  um  Pargo Al Aracia, filé grelhado temperado com especiarias e mais um acompanhamento de batata e arroz, que pedimos à parte. Embora as porções costumeiramente sejam indicadas para uma pessoa, normalmente um prato acabava sendo suficiente pra nós dois.  Um pouco mais tarde, fomos surpreendidos com a forma de servir do restaurante, que monta literalmente uma mesa do estabelecimento bem ali, na areia, de frente para o mar! Uma mesa adornada com uma toalha vermelha e bordada em dourado, azeite de oliva, temperos e utensílios, exatamente como as mesas do interior do restaurante, além de uma deliciosa entrada de torradinhas com um molho a base de tomate e especiarias. Caso alguém esteja interessado, esse prato nos custou, juntamente com a bebida e os acompanhamentos, pouco mais de 200 Bolívares Fortes (em torno de R$ 50,00).

A terça feira foi o ponto culminante da nossa viagem, o inesquecível passeio a Los Roques! Conforme combinado, o Alex nos apanhou no hotel logo cedo e nos levou até o aeroporto, onde a Giovanna já aguardava com uma família de brasileiros que também faria o passeio. Fiquei um pouco apreensivo porque o dia amanheceu chuvoso, o que imaginei que poderia prejudicar o passeio. Entretanto o Alex afirmou que o clima do arquipélago é diferente, e que provavelmente teríamos um bom dia de sol pela frente, em Los Roques. Apesar do otimismo do Alex, enquanto esperávamos pelo avião o tempo piorou, e a garoa se tornou uma chuva considerável, achei que dificilmente o clima estaria diferente no arquipélago. Pouco antes do embarque, conheci um senhor espanhol que estava aguardando seu vôo de volta para casa e havia visitado Los Roques. Após ter manifestado minha preocupação com o tempo lá fora ele, com muita segurança, afirmou que Los Roques teria um lindo dia de sol! Me senti mais otimista depois dessa afirmação, apesar de o tempo lá fora estar completamente fechado!
Finalmente, embarcamos para um vôo de cerca de uma hora, em um avião da Aereotuy. Durante mais da metade do vôo as nuvens escuras continuavam a seguir o nosso avião, e achei que dificilmente teríamos um dia de sol, o que me fez torcer para que, pelo menos, não estivesse chovendo! Para nossa surpresa, pouco antes do pouso o sol apareceu pela janela do avião! Tivemos a nítida impressão de que o tempo estava limpo apenas na região do arquipélago, já que se viam nuvens pesadas no horizonte, em todas as direções... 
Já tínhamos lido muito sobre o arquipélago dos Roques, e a internet está salpicada de fotos maravilhosas do mar exuberante da região, mas a sensação de olhar pela janela do avião o mar arrebentando na formação de arrecifes que delimita o arquipélago é, seguramente, a paisagem mais impactante que eu já tinha tido a oportunidade de ver até a data de hoje!  A expressão “de encher os olhos” ganhou um significado diferente a partir desse dia...
A pista do aeroporto de Gran Roque, onde ficam as pousadas de Los Roques, fica bem ao lado do mar. A impressão que se tem é que o avião vai pousar na água, o que é um ingrediente a mais na singularidade desse lugar. O vilarejo que acomoda as pousadas é extremamente simples e aconchegante, com suas casas coloridas e uma pequenina praça no centro. A sensação é de que o lugar continua exatamente como era desde o início, em 1842!
Tivemos 15 minutos para nos instalarmos nos apartamentos das duas pousada reservadas para o grupo e nos reunirmos novamente na pracinha, para iniciarmos o passeio.  Grupo reunido, nos dirigimos à praia para o embarque no catamarã que faria o passeio. Enquanto o grupo era reunido, acabamos conhecendo um outro casal, um brasileiro e uma norte americana que preferia ser identificada como brasileira, o que nos tornou um grupo de 7 brasileiros entre alguns italianos e um grupo do leste europeu.
Assim que subimos no barco recebemos um pequeno lanche com biscoitos salgados e patê de atum e refrigerante. Uma vez reabastecidos, iniciamos o passeio . A paisagem é maravilhosa, vistas de cartão postal em todas as direções que se olhava. Praias de areia branca, todos os tons imagináveis de azul que se podia ver no mar. O mais interessante é que tudo isso (ainda) permanece quase intocado. Alguns barcos e lanchas aqui e ali, um navio de cruzeiro um pouco mais além, mas nada comparado à badalação de outras regiões do Caribe.
Alguns minutos depois, o nosso barco parou próximo a uma das muitas ilhas do arquipélago, para que pudéssemos desembarcar e experimentar, finalmente, as piscinas naturais. O desembarque é feito ali mesmo, dentro d’água, que atingia mais ou menos a altura do peito. A água, então, adquire tons de esmeralda, com uma transparência cristalina que permite enxergar todos os detalhes do fundo, melhor apreciada ainda com o auxílio da máscara e do snorkell.


O almoço foi servido dentro do próprio barco. Tudo muito simples, mas preparado com bom gosto. Devo dizer que, das refeições incluídas nos passeios que fizemos, foi a melhor delas, com arroz, feijão, atum grelhado e salada de repolho e tomate, tudo muito  bem temperado.  O destaque ficou por conta do cheirinho de café fresco que começou a tomar conta do barco, após terminada a refeição.  Digo isso porque o café, atualmente, na Venezuela, é difícil de ser encontrado e, por isso mesmo, muito caro, e raramente está disponível nos estabelecimentos comerciais como cortesia, como ocorre frequentemente no Brasil. Chegamos a procurar café em pó nos supermercados e conseguimos apenas café solúvel. Segundo uma atendente a quem perguntamos, uma certa ocasião, em um supermercado, trata-se de  “oro” para os venezuelanos.  Feitas essas considerações, justifico minha satisfação, como um grande apreciador de um bom cafezinho, em ter experimentado um delicioso café “guayoyo” (café coado normal), na Venezuela, dentro de um catamarã, navegando pelas águas de Los Roques!  Quase surreal...

Seguimos caminho pelas águas de Los Roques até uma ilha situada nos limites do arquipélago, onde tivemos a oportunidade de realizar mergulho com snorkel entre os corais. Foi, decididamente, o ponto culminante do passeio.  Tive alguma dificuldade para me adaptar aos pés de pato no início, mas o guia que nos acompanhava deu suporte a cada um dos integrantes, especialmente  àqueles que (como eu) estavam um pouco inseguros em entrar na água. A Gláucia, como já não era iniciante, não teve qualquer problema e foi mergulhando como se fosse a coisa mais natural do mundo... Fica, aqui, mais um registro do profissionalismo da equipe que conduziu o passeio. Nosso guia atendeu o grupo com muito cuidado, mergulhando e mostrando peixes e corais e apontando para locais de interesse. Aos poucos minha ansiedade foi diminuindo e eu consegui me entender com os pés de pato, para poder me concentrar em toda a paisagem fantástica do mundo submerso do arquipélago! Naquele momento, pra mim, o investimento do passeio foi mais do que compensado.
Terminado o passeio do mergulho, retornamos ao barco, que nos conduziu a Gran Roque, onde pudemos descansar do dia intenso.  Após nos instalarmos no quarto da pousada, fomos até o restaurante, jantamos e conversamos com os colegas brasileiros sobre o passeio , conhecemos um pouco da cultura manauara (a maior parte dos brasileiros do nosso grupo vinha de Manaus). Após o jantar, aproveitamos a noite agradável para conhecer  o centro da vila, comprar alguns souvenirs e fomos dormir. No dia seguinte, tomamos o café da manhã olhando para o azul turquesa do mar e em seguida tomamos o avião de volta a Margarita.

Quinta-feira acordamos cedo para um tour de jipe pela ilha. O passeio foi ótimo pois nos permitiu conhecer alguns dos sítios históricos de Margarita, como o Castillo de Santa Rosa de La Asuncion, cuja construção data do Séc. XVII.  Trata-se de um forte construído no topo de um morro, de onde se tem uma visão panorâmica maravilhosa do mar, das montanhas e a cidade de Pampatar, além de abrigar um pequeno museu com artefatos da época.  Seguindo o tour histórico, conhecemos a Igreja Nuestra Senhora Del Valle e o Museu Santiago Marinho, que, assim como o aeroporto local,  leva o nome do oficial que lutou na Guerra da Independência da Venezuela.
A seguir o comboio de jipeiros nos levou para um passeio pela Laguna de La Restinga, um dos cartões postais da ilha. Pequenos barcos a motor cobertos com um toldo levam o turista pelos canais do lago, que é uma reserva de mangue de vegetação exuberante, com suas raízes aéreas e água repleta de estrelas marinhas, cercada de montanhas. Cada canal recebeu um nome romântico, como o “Canal do beijo”, ou dos “Enamorados”. Um passeio imperdível, especialmente para os casais em clima de lua de mel! 
O passeio de jipe seguiu, então, para a região oeste da ilha, de menor densidade populacional e onde se situam as praias mais desertas de Margarita. Percorremos trilhas até uma área de onde se podia ter uma bela vista do mar, onde fizemos uma breve parada para algumas belas fotos, antes de nos dirigirmos ao local onde seria servido o almoço.
Após o almoço, fomos até uma das praias da região, para um oportuno banho de mar e mais algumas cervejinhas (que foram servidas, junto com outras bebidas e refrigerante ao longo de todo o percurso) e encerramos o passeio experimentando uma bebida local, o “coco loco”, uma espécie de batida de côco feita a base de rum e muita raspa de gelo.

Terminando nossa agradável estada na Ilha Margarita, fizemos um passeio de Catamarã até a Ilha de Coche. Quando nos disseram que o passeio seria repleto de animação, não tínhamos idéia do que nos esperava! Uma verdadeira danceteria a bordo, com muita salsa, rumba e, inclusive, o nosso aché music, tudo regado a cerveja, uísque e refrigerante à vontade. Toda a equipe do catamarã estava empenhada,  com toda a energia possível, para a animação dos turistas a bordo.
Chegamos à ilha e nos acomodamos em um dos pares de espreguiçadeiras dispostos na areia, e aproveitamos o período para curtir a vista e entrar na água, tomando algumas cervejas nos intervalos. Para aqueles que manifestaram interesse, o passeio incluiu um “ilha-tour”, para conhecer os arredores. Como já havíamos feito muitos passeios culturais nos dias anteriores, optamos por curtir nosso último dia de mar, dentro do mar, enquanto aguardamos a chamada para o almoço.
Horas depois, retornamos ao barco para a viagem de retorno a Margarita e, como não poderia deixar de ser, com muita animação. Dessa vez a programação incluía música e dança no piso superior, e videoquê no piso inferior.  Não faltou animação e boas risadas com as apresentações dos “artistas” de fim de semana, rs. Foi uma boa maneira de se encerrar nossa jornada pelas águas do caribe venezuelano.

Terminado o passeio, ficamos com a sensação de que não seria possível conhecer todas as atrações da Ilha Margarita em uma só viagem e a vontade de não ir embora. Fizemos bons amigos na Ilha, incluindo brasileiros, venezuelanos e europeus. Voltamos para casa mais ricos do que quando embarcamos no avião em Campo Grande, na viagem de ida. Só temos a agradecer à Giovanna por todo o apoio logístico que nos proporcionou. Sem falar que era muito bom poder conversar com alguém em português, no período em que estivemos na Venezuela!




sábado, 21 de abril de 2012

Dicas para viajar a Venezuela! Parte 2

Oi, pessoal!

Depois de ter publicado uma lista de dicas no nosso post Dicas para viajar a Venezuela!, ficamos muito contentes de ver como o post ajudou a tanta gente, tanto no planejamento da viagem, como na estada na Venezuela. Uma vez mais, agradecemos nossos leitores, clientes e amigos pelos elogios feitos sempre ao nosso blog e ao nosso trabalho como Agentes de Viagem Personalizado aqui na Ilha  ( e claro!, por nos indicar aos seus amigos, colegas e familiares :D  )

Isso nos motiva a continuar procurando informaçoes que possam ser úteis para os nossos clientes, muito antes de chegarem aqui, por isso, nesse artigo, apresentaremos mais algumas novas dicas para você dar uma olhadinha...


Clima:

Furacoes. Margarita fica na entrada do Caribe, porém, sua localizaçao privilegiada (bem ao Sul de dito mar) permite que se mantenha longe e fora do alcance dos famosos Furacoes, que se produzem no Caribe e que, muitos deles, chegam até o território da América Central e do Norte. Podem ficar tranquilos, os furacoes nao chegam a Margarita.

Período de chuva. Falar de um 'período de chuva' nestes dias de dramáticas mudanças climáticas e aquecimento global.. é um pouco ousado, porque se nao é 'El Niño', é 'La Niña' ou a Mama ou um tio ou um primo ... e aiiii estraga todas as previsoes... entretanto, estima-se que em Margarita existem:

02 períodos de chuva: 1) Junho-Agosto  2) Dezembro-Fevereiro.   e também
02 períodos secos:   1) Março-Maio   2) Setembro-Novembro...

As chuvas aqui na Ilha caem geralmente de noite e já, no meio da manha, o dia está abrindo. Claro, tem dias que o céu fica nublado ou com chuvas curtas intermitentes, mas NAO sao chuvas assim, tipo Sao Paulo... Nao se preocupe, o mês com mais chuva realmente é Dezembro, e ainda assim, dá para aproveitar muito! 

Outros dados climáticos. Existem diversos micro-climas na Ilha, o dominante é o semi-árido. A temperatura varia de 24ºC a 40ºC com uma média anual de 27ºC. En geral, a umidade relativa é de 70-80 por cento na maior parte da Ilha.


Documentaçao: No momento, os brasileiros podem entrar na Venezuela apresentando apenas o RG com data de expediçao inferior a 10 anos (equivalente a Cédula de Identidade Venezuelana). Para as crianças é necessário apresentaçao de RG ou passaporte, certidao de nascimento brasileira nao é aceita como documento de identificaçao aqui. Se vier por terra, recomendamos checar primeiro qual é a situaçao atual para o motorista (a pouco tempo atrás ainda era necessário apresentar o passaporte). 


Cartoes de Crédito/Débito/Outros: Os cartoes de Crédito Visa e Mastercard sao aceitos em quase todas as lojas, restaurantes, hotéis etc. Diners Club e American Express também sao aceitos mas de uma forma mais restrita. Os de Débito podem funcionar dependendo da combinaçao de bancos utilizada, às vezes, nao passam nas lojas ou nos caixas electrônicos. Entretanto, antes de utilizar seu cartao, lembre-se do que já foi escrito no nosso artigo anterior sobre o Câmbio de Moeda!  Todas essas operaçoes sao à taxa Oficial.. Traveller´s cheques NAO sao comumente aceitos.


Manuseio de Moeda (e Câmbio): Sobre esse tema, só queremos adicionar duas observaçoes a serem levadas em consideraçao na hora do câmbio e/ou manuseio das notas Venezuelanas:

1) Tomar cuidado con as notas de 10 e 100 já que, quando sao manuseadas de forma rápida, devido a sua cor e numeraçao,  ficam um pouco parecidas, várias pessoas já confundiram: 

 
2) O câmbio no mercado negro, mesmo sendo ilegal, nao é realmente perseguido pelas autoridades. Se você quer fazer câmbio e a pessoa te oferece uma taxa muito alta, ou começa a promover um momento de stress para acabar com a transaçao de maneira rápida (tipo: Rápido, rápido, guarda as notas que a polícia está vindo!), suspeite de um golpe... Por favor, nao subestime essas pessoas que tentam dar golpe, esse é o trabalho deles e você pode dar de cara com um verdadeiro profissional. Você já descobriu o segredo do truque de um mágico em cena?. Dica importante: Se você nao receber a quantidade correta em algum momento, cancele toda a transaçao, é precisamente nesta "correçao" onde muitas vezes está o golpe.


Hotéis/Alimentaçao:

Significado de 'All Inclusive' na Ilha:  Este termo significa basicamente que estao incluidas na tarifa opçoes como alojamento, refeiçao, entretenimento e bebidas e que você pode se hospedar, se divertir, comer e beber sem pagar nada adicional... porém, isso nao significa que esses serviços sao 24 horas ou que está incluido todas as opçoes oferecidas pelo hotel. Cada hotel tem suas próprias condiçoes para o aproveitamento deste 'Menu de Opçoes All-Inclusive'. Cheque as mesmas antes de contratar seu alojamento...

Puseiras: Este tipo de Hotéis costumam 'marcar' o hóspede com uma pulseirinha no braço que o identifica na hora de desfrutar dos serviços do hotel. Você nao poderá retirar a mesma na hora de sair do Hotel, somente no momento do check-out. Particularmente, consideramos que isto atenta contra a privacidade e segurança pessoal dos hóspedes mas... sendo esse outro tópico, nos limitaremos aqui a recomendar que, se possível, cubra essa pulseira ao sair do hotel (com uma munhequeira, bracelete, relógio, outra pulseira??) levando em consideraçao, como ficará o bronzeado dessa área, nao é?  rsrsrs

Comida: Notamos que dependendo da regiao do Brasil que vem o cliente, dos gostos próprios da pessoa, dos costumes familiares e do hotel onde se hospeda, achará a comida ou muito pesada, ou muito fraca, ou muito boa ?!  Tivémos clientes no mesmo hotel, no mesmo período com opinioes completamente contrárias. Nossa recomendaçao é: venha com a mente aberta e, se possível, experimente a comida em diversos lugares da Ilha..

Adoçantes/Alimentos Light: Existem opçoes deste tipo na Ilha, porém, nao sao tao comuns como as 'normais' e, às vezes, nao sao fáceis de encontrar. Se você, tem preferência/ necessidade especial de algum produto em particular, recomendamos trazer um pouco da sua marca preferida (ex. adoçante liquido)..

Gorjetas: As contas dos restaurantes, bares etc. já incluem os 10 % de serviço. Sem ser 'obrigatório', na Venezuela é comum recompensar a boa atençao dos funcionários com gorjeta adicional. 

Água: A água da torneira nao é potável. Prefira sempre água mineral e/ou filtrada.

 
Limites de Compras: Leia  este artigo para saber o que se pode comprar e levar da Ilha sem nenhum tipo de Inconveniente...


Sistema de Video: Se esta pensando em comprar uma TV na Venezuela, leve em consideraçao as diferenças existentes referente ao tipo de video. Na Venezuela o sistema atual é NTSC. No momento, nossos sistemas nao sao compatíveis... Claro, isso pode mudar a qualquer momento, já que a Venezuela se adaptara ao modelo Digital brasileiro no futuro.. assim que, esta dica é somente para alertar ao cliente que deve estudar um poco na hora da compra..


Electricidade: Na Venezuela (toda) a voltagem é 110-120V 60Hz, sistema americano. Se quiser ter certeza da compatibilidade da suas conexoes, leve em consideraçao o seguinte: Basicamente, esses sao os 3 tipos de tomadas que temos na Venezuela:


Perceba que alguns aceitam até 3 pontos, uns redondos e outros chatos onde um é mais largo que o outro. Existe um tipo, que os dois pontos sao da mesma largura (que é a largura menor). Aqui nao existem aparelhos para tomadas de pontos redondos e por isso é muito dificil encontrar adaptadores para este tipo de tomada, se seu aparelho possui um conector deste tipo, traga seu adaptador.. Enfim, se você quer ter certeza da compatibilidade do seu aparelho em qualquer tomada daqui, procure (com antecedência) adaptadores/benjamins e prefira o do tipo que tem os dois pontos chatos e do mesmo tamanho:


Comunicaçao: Para se comunicar estando na Venezuela é muito fácil. Existem muitos Cybers (LAN Houses) e/ou os conhecidos Centros de Comunicaçoes. Desses locais, é possível ligar pelo telefone com tarifas bem econômicas (nacional/internacional), enviar/receber fax, Internet, Imprimir, gravar CD/DVD etc.. Também pode-se comprar cartoes para ligar de telefones públicos, o problema é que hoje em dia nao existem muitos na rua (todo mundo tem um celular, e em muitos casos ...até dois). Para ligaçoes nacionais também existem pontos populares (tipo camelôs) de onde pode-se ligar de/para qualquer operadora de celular ou fixo. Você reconhecerá esses pontos, uns tem um guarda-sol e um montao de celulares sobre uma mesinha, do lado de algum bolo ou doces rsrs. 


Bom gente, esperamos que essas dicas continuem ajudando e orientando para o aproveitamento pleno da sua viagem para cá, para essa linda Ilha do Caribe, nos despedimos com um abraço e desejando-les: Boa Viagem!




Relatos dos nossos turistas: Anne

Oi, pessoal!

Abaixo, o relato de mais uma turista querida que quis contribuir com a nossa série Relatos dos nossos turistas... Anne , Muito obrigada pelo relato e pelos elogios!


"Viajamos para Isla Margarita em Março de 2012, inicialmente com a idéia de gastarmos umas "milhas" em algum lugar diferente.

Qual foi a nossa surpresa quando chegamos ao nosso destino? Foi muito melhor do que esperávamos!

A ilha é muito bonita, o pessoal sempre muito atencioso e prestativo com os serviços, a comida é excelente e os serviços da Giovanna e do Alexander então...ÓTIMOS!

Visitamos as praias de Parguito (nossa preferida), El Yaque, El Agua e a belíssima Ilha de Coche. Fizemos também um city tour pela parte histórica da cidade visitamos o Castelo San Carlos de Borromeo, o farol e a feira de pérolas. Foram 6 dias muito agradáveis e que com certeza voltaremos para conhecer e aproveitar mais desse belíssimo lugar.

Recomendo todos os serviços dos quais utilizamos, desde o transfer e a hospedagem em Caracas até os tours na ilha. Tudo com excelente qualidade e bons preços. Vale a pena!"






quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Viajando a Caracas (Artigo da jornalista Fernanda Dutra no jornal o Globo 24/01/2012)

Olá pessoal, tudo bem?

Recentemente, fomos contatados pela Fernanda Dutra, jornalista de O Globo,  que estava coletando informaçoes para fazer uma reportagem dando dicas aos turistas para viajar a Caracas da maneira mais segura possível. Nós achamos o artigo final muito interessante e, por isso (depois de ser autorizado pela autora, claro!) queremos compartilhar com vocês aqui:

Este é o link da matéria e abaixo a cópia da mesma. http://oglobo.globo.com/boa-viagem/viagem-caracas-sem-dar-chance-para-infortunios-3751136


Viagem a Caracas sem dar chance para infortúnios

Com altos índices de violência urbana, a capital da Venezuela exige alguns cuidados extras

Publicado:
Atualizado:  




Vista aérea da capital da Venezuela, Caracas
Foto: El Nacional
 Vista aérea da capital da Venezuela, Caracas El Nacional
O Azul sereno do Caribe venezuelano contrasta com algumas notícias de violência que chegam do país. E 2011 foi um ano ruim. Segundo o Observatório Venezuelano da Violência (OVV), o país teve o mais alto número de homicídios da história: 52 por dia. Turistas brasileiros têm alertado sobre a ocorrência de roubos e o risco de se pegar táxis piratas. Munido de informações, porém, qualquer um pode ter uma viagem tranquila por uma das nações latinas com paisagens mais diversificadas.

Brasileira e casada com um venezuelano, Giovanna Castellao é agente de viagens no país e trabalha com tours e pacotes para a Isla Margarita, um dos principais destinos turísticos do país junto com o arquipélago de Los Roques. Giovanna diz que, embora note que Caracas está perigosa, os turistas muitas vezes assumem uma postura distraída:
— Em muitos casos vemos que o turista, porque está de férias, acaba relaxando demais e é imprudente. Nós damos várias dicas e conselhos que são oferecidos em qualquer lugar do mundo. Não andar com muito dinheiro, cheios de joias, essas coisas — explica Giovanna.

Uma das principais dúvidas, conta Giovanna, é sobre o pagamento da taxa aeroportuária. Em nenhuma passagem aérea as taxas vinham embutidas. Era necessário pagar em bolívares e com dinheiro vivo, tornando obrigatório fazer o câmbio no aeroporto (o que nem sempre é fácil por lá). Desde 17 de agosto de 2011, porém, as taxas do aeroporto de Caracas estão embutidas — só quem comprou a passagem antes disso é que terá que ir ao guichê oficial para realizar o pagamento. Todos os outros aeroportos do país mantêm a regra anterior.

O câmbio é outra questão: o governo limita a troca de moedas. Não é possível ir a uma casa de câmbio com bolívares para comprar dólares — o contrário, porém, é permitido — o que criou um mercado paralelo no país. No aeroporto de Caracas é muito comum ser abordado por mercadores oferecendo dólares. O Consulado brasileiro em Caracas recomenda expressamente evitar trocar moeda assim. Procure as casas de câmbio oficiais autorizadas.

Em documento no site do Itamaraty, o consulado alerta que "não é incomum a presença de indivíduos mal intencionados que abordam turistas desavisados para oferecerem serviço de táxi pirata". No último mês, a história da blogueira Miss Check-in circulou pela internet gerando uma onda de preocupação. A blogueira passaria uma única noite em Caracas, na volta da ilha caribenha de Curaçao, e entrou em um táxi oferecido ainda dentro da área de desembarque. Ela e o marido foram assaltados sob a mira de uma arma, mas reagiram, e conseguiram fugir levando passaporte e dinheiro.

O problema é grave no aeroporto. Para se prevenir, o consulado brasileiro dá duas dicas. A primeira é ir ao balcão de informações, que fica no lado esquerdo da área de desembarque internacional, e ligar para uma cooperativa. A Teletaxi (953-4040/951-6509) funciona 24h; a Taxitour (794-1264/0800-829-4800) também é indicada. A outra opção é pegar o táxi oficial do aeroporto, de cor preta, agendado num balcão dentro do terminal. Mas é preciso ficar atento porque também há táxis piratas da mesma cor. As principais redes de hotéis presentes na capital, como o Pestana, oferecem transfers desde e para o aeroporto.

No dia-a-dia, o consulado recomenda usar os táxis oficiais de hotéis, shoppings e outros estabelecimentos comerciais. É bom pesquisar a média de preço das corridas. Isso por que os táxis não têm taxímetro na Venezuela. Negocie um valor antes de entrar. Para quem vai explorar Caracas, a agente de viagens Giovanna recomenda procurar hotel e circular pelos bairros de Altamira, La Castellana e Las Mercedes.

Quem viaja de carro até a Venezuela também precisa ficar atento a um detalhe: o consulado aconselha entrar no país com o tanque do veículo cheio, por conta de exigências das autoridades locais e de haver poucos postos de abastecimento em algumas regiões.

Consulado-geral do Brasil em Caracas: Avenida San Juan Bosco (entre 5a. y 6a. Transversales), 2010, Altamira, Caracas. Tel. (58-212) 956-7800. cgcaracas.itamaraty.gov.br

Aeropuerto Simon Bolívar: O site oficial do aeroporto tem muitas informações úteis em aeropuerto-maiquetia.com.ve

Alerta aos Viajantes: Recomendações no Portal Consular brasileiro no endereço: portalconsular.mre.gov.br/antes/alerta-aos-viajantes/venezuela-1/

Welcome to Margarita: Blog da agência de viagens de Giovanna Castellao, com dicas e notícias relacionadas a turismo no país. welcometomargarita.blogspot.com

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/viagem-caracas-sem-dar-chance-para-infortunios-3751136#ixzz1kPvPls4m
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Relatos dos nossos turistas: Cristiane

Olá, Galera!

Continuando com a nossa série Relatos dos nossos turistas...  apresentamos a experiência da Cristiane, Muito obrigada, querida!

Caracas/Margarita
Bom, chegar em Caracas foi fácil, porém, não há muito o que fazer, a não ser visitar a parte histórica que fica no centro e o teleférico.

Segui para Isla Margarita no outro dia, num vôo da Conviasa que atrasou 4 horas e minha maior preocupação era pensar na Gio me esperando no aeroporto; os vôos costumam atrasar MESMO, em todas as companhias aéreas, sem dar nenhuma explicação. 
Finalmente cheguei na Isla e lá estava ela, a Gio, me esperando e na maior simpatia. Como já havia pago os passeios antecipadamente, comecei no dia seguinte fazendo o Jeep Tour, que dá uma voltona na ilha, com direito a bebida e almoço incluídos. Demais !
 
No outro dia fui a Los Roques, porém o vôo também atrasou 4 horas e acabei não fazendo o passeio todo, embora a empresa se comprometeu a dar mais 1 dia de "all incluse". Mesmo assim, o pouco que aproveitei, dá pra dizer que é sensacional; a cor da água impressiona e o visual é inesquecível. Tudo muito simples, mas muito lindo!

Voltando no dia seguinte de LR, fui nadar com os golfinhos que era a minha maior expectativa e digo que foi tudo de bom.  Depois a Gio me deixou em Playa el Água e aproveitei o final do dia. O que me deixou um pouco encomodada, já que adoro os bichinhos, foi a quantidade de cachorros e de lixo nas ruas; um problema bem sério e uma pena para um lugar como esse. Bom, fiquei numa pousada muito bacana, sem café da manhã, mas com cozinha livre, piscina e wi-fi, por um preço bem acessível.

No outro dia fui a Isla de Coche,que é linda, num barco super divertido e "all incluse" também. Para encerrar a viagem, o último passeio foi a Isla Cubágua, não com tanta infraestrutura como Coche, mas sem igual também e sem passar apuros. A ilha é pequena e dá pra passear tranquilamente.
Todos os passeios eu agendei com a Gio por email, incluindo os tranfers. Tudo muito bem organizado e a Gio sempre prestativa.


 Gastei bem pouco por lá e não fui ao Sambil fazer compras...isso não faz parte do meu pacote...rs
A ilha em si é bem grande, levando um pouco de tempo pra se chegar nos lugares...
Enfim, vale muito a pena ir a Margarita e contratar "Giovanna's tours" que  é show !


domingo, 1 de janeiro de 2012

Limite Aduaneiro da Ilha de Margarita

A ilha de Margarita, ou melhor dizendo, o Estado Nueva Esparta, tem um regime especial tributário (Porto Livre) no qual existem produtos cujos impostos foram consideravelmente reduzidos, e inclusive, alguns foram eliminados (por exemplo, na ilha nao se paga IVA). Isto leva, claro, a que haja certo controle aduaneiro para evitar atividades comerciais que impliquem evasao de Impostos.

Mas como saberei quanto posso comprar? Qual é o limite?  Bom, entao, nao é muito diferente de qualquer outro controle aduaneiro, basicamente, trata-se de demonstrar que sao bens para consumo próprio e nao para comercializaçao. Ainda assim, existem produtos cujo limite sim está bem claro e por escrito, como é o caso de bebidas alcoólicas e cigarros/charutos, já que esses produtos gozam de grandes benefícios tributários aqui na ilha.. Ainda assim, o limite é suficiente e já seja por terra ou viajando de aviao, há muita mercadoria que passa como pessoal. O limite é por pessoa, maior de 14 anos (ou 18 para bebidas alcoólicas). É necessário somente levar em consideraçao isso na hora de comprar e se for pedido, 'dividir a bagagem' a nível de notas fiscais, exemplo, voce gostaria de levar duas ou três caixas de Whisky... lembre-se de colocar a segunda no nome da sua esposa, seu filho(a)  (por exemplo) na hora da compra...

Há uns dias atrás, nós topamos com um artigo que nos pareceu interessante compartilhar com voces, trata-se de um artigo escrito por Ninoska Figueredo Rengel, e que foi publicado no El Sol de Margarita do dia 11/12/2011:

"
Limite da Lei de Porto Livre é de 9.500 13.375 bolívares por pessoa (cada uma)

O Seniat é claro na quantidade de bebidas alcoólicas que se pode levar da ilha: uma caixa de whisky, equivalente a nove litros por pessoa; 18 litros de vinho; nove litros de cerveja; cinco litros de outro tipo de bebidas alcoólicas.

Ninoska Figueredo Rengel

11 dic, 2011 | Como em todo regime de Porto Livre, na ilha de Margarita existe um limite para as compras dos visitantes. Esse máximo se mantém em 125 unidades tributárias, ou o que é o mesmo, 9.500 13.375 bolívares (para o ano 2013).

Segundo a Lei de Porto Livre do estado Nueva Esparta, dita quantidade poderá ser gasta por uma pessoa ou grupo familiar em bens que nao serao utilizados com fins comerciais. Por exemplo, pode-se comprar uma geladeira e levar, mas nao pode sair da ilha com 50 pares de sapatos.
Funcionários do Serviço Nacional Integrado de Administraçao Aduaneira e Tributária (Seniat) explicam aos compradores que os artigos que comprem para revender deverao pagar imposto.

“Em uma ocasiao, um senhor queria sair de Margarita com 200 pen drives sem pagar os impostos que se deve por lei. Estava claro que levava para vender em terra firme”, disse um empregado do Seniat.
Mais do que o valor, o limite está na quantidade de produtos. “Tem que parecer que o que está sendo comprado, é para uso pessoal”, comenta Julio Acosta.

Esse comerciante viaja frequentemente para a ilha para comprar mercadoria para vender em Puerto La Cruz. “Com roupa, nao tem problema, porque pode parecer que é da pessoa, mas se viajar de aviao, a história é outra, porque aí tem a máquina de raio X e será visto tudo”.

Segundo uma nota da imprensa do Seniat, no Porto Livre da ilha de Margarita podem comprar todas as pessoas maiores de 14 anos. Os menores de 18 anos tem restringida a compra de bebidas alcoólicas e cigarros.

Quantidade
O Seniat é claro na quantidade de bebidas alcoólicas que se pode sair da Ilha: uma caixa de whisky, equivalente a nove litros por pessoa; 18 litros de vinho; cinco litros de outro tipo de bebidas alcoólicas.
E quanto a parte de tabaco, só se permite um pacote de cigarros e dois kilogramos de tabaco para cachimbo.

Comprovantes
É obrigatório apresentar ante o Seniat as notas fiscais das compras, se for solicitado. No terminal nacional do Aeroporto G/J Santiago Mariño e nos dois portos de Punta de Piedras, permanentemente há funcionários do Seniat checando as bagagens dos passageiros.
A quantidade referente a lei Porto Livre é pessoal, isso quer dizer que, se for enviar uma caixa de whisky com algum familiar ou conhecido, a nota fiscal deve estar no nome do mensageiro.

Encomendas
Os pacotes que sao enviados através das empresas de encomendas, igualmente, devem pagar imposto, se existe a suspeita de que é para fins comerciais, do contrário, a mercadoria é retida no Seniat do aeroporto, informou Sonia Fermín, funcionária da MRW.
Para prevenir inconvenientes e situaçoes desagradáveis, no momento de deixar a “Peróla do Caribe”, nao se esqueça de cumprir com as normas estabelecidas, ainda que, pouco propagadas

Bagagem
Nove litros de cerveja é a quantidade limite que se pode sair de Margarita por pessoa. A quantidade de garrafas ou latas dependerá das apresentaçoes que oferecem as diversas marcas.
A maioria das aerolinhas aceitam duas malas por passageiro, o resto é cobrado como excesso de bagagem. As caixas nao passam como bagagem, por isso, é necessário pagar pelo seu envio de aviao ou em algumas navieras."



Esperamos que este artigo tenha contribuído para esclarecer algumas dúvidas sobre o tema, se é que existiam..

Se você vier de fora do país, nao se preocupe muito pelo excesso de bagagem nos vôos domésticos na Venezuela, já que nao sairá muito caro para vocês, mas leve em consideraçao peso e medidas da sua bagagem, para a conexao internacional, já que ai sim é bem mais caro.

Por último, deixamos um texto oficial do governo (traduzido), que seguramente, você verá estando aqui na ilha (você vai ver um cartaz como ese daqui embaixo), no mesmo é explicado novamente, os limites que estamos falando:


MERCADURIA VARIADA NOVA,  que no exceda um valor de 125 U.T. (Unidades Tributarias) ou seja, 13.375 Bolivares. Isto por pessoa com idade superior a 14 anos.
WHISKY, ate 09 litros por pessoa com mais de 18 anos. 
VINHO, ate 18 litros por pessoa com mais de 18 anos.
CERVEJA, ate 09 litros por pessoa com mais de 18 anos.
OUTRAS BEBIDAS, ate 05 litros por pessoa com mais de 18 anos. 
CHARUTO, ate 75 unidades por pessoa com mais de 18 anos.
CIGARRO, ate un pacote por pessoa com mais de 18 anos.
TABACO PARA CACHIMBO, ate 02 Kilos por pessoa com mais de 18 anos.


Abço gente.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Relatos dos nossos turistas: Rita e Tereza

Olá, Galera!

Continuando com a nossa série Relatos dos nossos turistas...  apresentamos a experiência da Rita e da Tereza, que enviaram este material brilhante, para ser compartilhado com todos nós. Muito obrigada, queridas!
 

Venezuela – Isla Margarita e Los Roques



Chegada – Sexta-feira, dia 12 de agosto de 2011

Fuso horário – 1h30 a menos do que no Brasil    
    
Fomos no dia 12 de agosto, num vôo da TAM (usamos milhas)  direto para Caracas (saída:14h25/chegada:18h55) e ficamos no Hotel Muevete Por Vargas para aguardar o vôo para a Isla Margarita no dia seguinte. Tudo providenciado pela Giovanna. 

Na nossa chegada a Caracas havia um senhor do Hotel nos esperando para nos levar até lá (traslado incluído).
No desembarque há várias pessoas que te abordam para trocar seus dólares por bolívares, mas fomos orientadas a trocar com a pessoa do próprio hotel, porém, um homem foi conosco até a van (ficamos um pouco assustadas, mas entendemos que era conhecido do pessoal do hotel e acabamos trocando 100 dólares com ele para poder pagar as taxas aeroportuárias e comer algo, pois o hotel já estava pago – medinho 1). No final deu tudo certo e pegamos uma boa cotação: US$ 1,00 x BSF 7,00, quando a cotação oficial é 4,3).
Comemos um lanche (bauru bem simples e tomamos um suco – total BSF 99,00). A princípio achamos caro, pois o numeral é bastante alto para o que estamos acostumados a visualizar no Brasil, mas se você fizer a conversão, vai ver que não é tão caro assim... Come-se muito bem na Venezuela e lá se encontram todas as melhores marcas existentes no mundo, seja em produtos alimentícios, vestuário, bebidas, etc.

Sábado, dia 13 de agosto de 2011 – Caracas/Isla Margarita – Praia El Yaque

No dia seguinte, sábado, embarcamos logo cedo para a Isla e fomos recepcionados no aeroporto pela Giovanna (ela estava lá, naquele calor de Isla Margarita, nos aguardando!).  Esse vôo não atrasou e foi tranqüilo, mas a tradição local é de atraso. O vôo foi pela Aeropostal, companhia local, que em um vôo de 40 minutos pela manhã serve croissant, biscoito e suco (a Gol só serve amendoim!!) rsrsrs. As aeromoças são educadas, mas não costumam dar um sorriso sequer!
Ficamos no Hotel California, muito bacana e tranqüilo, na Playa El Yaque.


 Como o dia era meio curto, fizemos o nosso check-in no hotel (permitiram que entrássemos um pouco mais cedo do que a hora normal) e pedimos que a Giovanna nos deixasse no Shopping Sambil para conhecermos uma das coisas que a Isla tem de melhor: as compras com taxas free.  Quando pensamos em Isla Margarita imaginamos uma ilha pequena e com pouca estrutura, mas muito pelo contrário – a ilha é enorme e tem toda a estrutura de uma cidade grande: farmácias, hospitais, shoppings, diversão, entretenimento, as melhores concessionárias de veículos, auto-peças, enfim, toda a estrutura de uma grande cidade.
No shopping não gostamos tanto assim dos preços, fizemos as contas e vimos que os perfumes e cremes famosos são mais caros que o free shop e algumas peças de roupas que estão em promoção compensam, mas é sempre bom fazer as contas, pois quando você vê o numeral alto já assusta um pouco, então calculadora na mão e boas compras!
O shopping tem de tudo! Tem Mont Blac, tem loja da Apple, tem Victoria Secrets, Tommy Hilfigher, Lancôme,  Esteé Lauder, enfim, todas as melhores lojas que conhecemos, além de ótimos restaurantes, tem até um quiosque da Havanna.  

Após olharmos bastante as vitrines e comermos algo, combinamos com o marido da Giovanna para fazermos um tour pela ilha e às 13h o Alex foi ao nosso encontro no shopping (detalhe: a Giovanna deixou um celular conosco para nos comunicarmos com eles, caso necessário). Fomos a diversos locais históricos, como o Castillo de San Carlos de Borromeo, Pampatar e Castillo Santa Rosa; Iglesia de La Asuncion e Iglesia da Virgen Del Valle, cuja história parece a de Nossa Senhora de Aparecida, além de visitar o Fortin de La Galera e ter uma vista privilegiada do por do sol e de outras duas praias maravilhosas. 

Aliás, praia tem pra todos os gostos e há pessoas que costumam comparar uma praia a outra, mas como diz a minha irmã: “essas coisas não se comparam...cada uma tem a sua própria beleza e característica”...as praias de Isla Margarita são diferentes das de Los Roques, mas todas têm a sua incrível beleza.

Em Isla Margarita passamos por algumas praias, como a El àgua, que é mais badalada, com boa estrutura, várias lojinhas, barracas e baladas à noite. Bem parecida com as praias do litoral norte. Quase ficamos no Hotel Costa Linda Beach (que passamos em frente e é bem bacana e perto da praia).
Manzanillo – praia de pescadores, águas tranquilas e frias
Playa Porto Cruz – bem afastada, tem um hotel bastante grande que se chama Hisperia Isla, que tem até campo de golfe...pareceu bastante bonito, mas afastado de tudo...


Cansadas (e após deixarmos o Alex cansado também, andando pela ilha), voltamos ao Sambil pra tomar um cafezinho (certas pessoas ficam indóceis sem cafezinho... rsss) , mas decidimos comer antes, pois já estávamos mortas de fome. Comemos ótimas massas com frutos do mar, simplesmente deliciosas no Restaurante Antillana e tomamos suco de Melón, valeu muito a pena. O Shopping tem outros bons restaurantes, uma grande praça de alimentação, uma filial do Hard Rock Cafe.

Domingo – 14 de agosto de 2011 – Playa El Yaque/Los Roques

Fomos cedo à praia e pudemos apreciar sua beleza, num horário com pouco movimento, mas após as 10h da manhã as pessoas começam a chegar, os windsurfistas e os kitesurfistas enchem a praia, que também tem lugar para as famílias. Após a chegada desses jovens a praia fica bem alegre e movimentada. Aproveitamos um pouco suas águas mornas e também curtimos a piscina do hotel. Às 16h tínhamos o vôo para Los Roques (Aeroporto Del Caribe - Porlamar) e acabamos comendo algo no aeroporto. Ah...tomamos um Dramin por via das dúvidas (algumas empresas utilizam aviões pequenos, e não sabíamos se era esse o caso...)....Pedimos uma salada Caesar (que contém tomate e a própria propaganda do quiosque diz isso) e a salada só veio com a alface (lechuga) e os croutons... pedi para a moça acrescentar o tomate e ela disse: “mas vocês querem o tomate?” Quase que disse: “o tomate já deveria estar aí...”, mas resolvi sorrir e apenas confirmar que queríamos sim o tomate, que nos parecia óbvio, mas, além de não falar espanhol, melhor não dar uma de “Saraiva”, o cara da “tolerância zero”.

O vôo saiu com atraso de 1 hora, num avião nem tão pequeno como dizem (veja fotos - mas há as opções de vôos nos aviões suuuuper pequenos). A própria moça que faz o check-in, corre até o balcão para embarcar todo mundo...só faltou pilotar o avião também! O barulho do motor do avião lembra muito o da máquina de caldo de cana, mas talvez por ser um avião de pequeno porte e estar tudo muito perto da parte interna do avião...mas confesso que fiquei com um medinho (medinho 2) . Minha irmã foi bem mais corajosa que eu! Eu dormi, para aquela quase 1 hora de vôo passar logo...foi melhor assim! As aeromoças são bem simpáticas e servem uma água para você não morrer de calor. Apesar do meu medo, a decolagem e o pouso foram bem tranqüilos. Ah...no papel do check-in não havia informações do portão de embarque no Aeroporto de isla Margarita e ficamos meio perdidas, sem ter para quem perguntar, pois não vimos nenhum funcionário sequer e nem informações no painel do aeroporto!! Depois de um tempo, conseguimos descobrir...mas, apesar desses relatos, o aeroporto tem uma boa estrutura. Por isso, pergunte tudo quando fizer o check-in.

Como em Los Roques geralmente se fica por pouco tempo, melhor levar apenas uma mochila com seus pertences (as cias aéreas costumam mesmo limitar as bagagens a 10kg por pessoa), que devem ser apenas as roupas de praia, chinelos, tênis para visitar o farol (nós acabamos não indo por falta do tênis – mas a vista de cima deve ser maravilhosa!!), protetor solar e o mínimo necessário. Os pacotes geralmente incluem a estadia, com pensão completa: café da manhã, almoço (no barco geralmente) e jantar. O aeroporto é simples e a sala VIP do aeroporto é o céu...lindo por sinal! Chegando por lá, pague a taxa de BSF 156,00 por pessoa e aproveite o que a ilha tem a oferecer.
Chegamos umas 18h aproximadamente e o céu estava escurecendo...
É tudo muito perto...desce do avião e logo em seguida você está andando pelas pousadas locais. A vila é bem rústica e com ruas de areia, aonde não entram carros. Há várias pousadas bem charmosas no local. Tomamos um banho (frio e racionado, mas devido ao calor não é nenhum incômodo) na pousada da própria LTA – Lineas Turisticas Aerotuy e fomos ao restaurante El Muelle e esperamos nos pufs do restaurante, em frente ao mar (na pousada não há local para refeições – pelo menos não nessa pousada). Tudo isso contemplando o mar...
A comida foi simples e gostosa...já incluída no pacote, com bebidas também incluídas. Somente as bebidas mais elaboradas e pedidas fora do horário do jantar são à parte. Pelo que vimos no cardápio, as bebidas mais elaboradas e alcoólicas custavam em média BSF 40,00. O local é bem quente, mas venta muito e o tempo todo....então se você resolver dar uma esticadinha no horário, melhor levar uma blusinha leve de mangas.
Há pousadas de todo tipo, mas geralmente são charmosas e simples. Preste atenção que o preço que eles cobram é por pessoa e não por quarto. A maioria não tem banho quente e nem internet, mas é melhor pesquisar, pois vimos que há várias opções.
Deve-se ir com um espírito de contemplação à natureza, pois é isso que você vai ver: uma natureza exuberante! Cuide bem do seu lixo e da água, que é escassa na ilha.
É tudo bem simples, com as ruas de areia e um povoado bem simpático. Roupas chiques não tem vez...ah..leve um repelente, pois de vez em quando os bichinhos resolvem te morder.

Como não podia deixar de haver algum imprevisto, ao sair da pousada eu não vi ninguém na recepção e acabei deixando as chaves em cima da mesa para que alguém as pegasse. Para nossa surpresa, ao voltarmos do jantar estávamos trancadas para fora! Quase arrebentamos a porta de tanto bater, mas todos estavam dormindo (e nem era tarde – devia ser umas 21h)!! Voltamos ao restaurante e pedimos ajuda do pessoal de lá (que parece que são todos da LTA - Aerotuy). O rapaz nos disse que deveríamos ter levado as chaves conosco, pois após às 18h eles fecham a pousada!! Não sabemos dizer se isso acontece em outras pousadas, mas fique esperto! Nota: foram todos muito simpáticos!! Mesmo após termos praticamente feito uma “ revolução”  na pousada. Rsss

Segunda-feira, dia 15 de agosto de 2011

Café da manhã a partir das 7h e passeio às 8h30. Vale muito a pena participar desse passeio a Los Roques (Ilha Francisqui). Passamos por um grande banco de areia chamado de Cayo Muerto e ficamos ali por 1h30 aproximadamente...a cor da água é realmente incrível! Fomos à outra ilha (Francisqui) e ficamos o restante do dia por lá...vários tons de verde e azul, muitas lanchas, pessoas com guarda-sol numa faixa de areia e opção de fazer snorkeling num local maravilhoso (confiram as fotos que tiramos)...enfim, é para os amantes da natureza mesmo!

 
Não passamos fome em momento algum e nem sede. Os catamarãs contam com refrigerante, chá e água à vontade, um lanchinho lá pelas 11h e depois o almoço...simples e bem feito: uma boa salada, um tipo de peixe e um arroz bem gostoso. Foi tudo muito maravilhoso! É uma vista que jamais vai ser esquecida! Mas não se esqueça: é sempre tudo muito simples! Para mim todo pedacinho de natureza vale a pena, ainda mais praias, que acho todas lindas!
Fomos contemplar o por-do-sol em frente ao restaurante e já ficamos por lá para esperar o jantar.
Dormimos em Los Roques e embarcamos logo cedo para a Isla Margarita para apreciar nossos 2 últimos dias de felicidade!



Terça- feira, dia 16 de agosto de 2011

Voltamos ao mesmo hotel (a vista que tínhamos do quarto serviu pra compensar um pouco, mas só um pouco, o  fato de termos deixado pra trás aquele paraíso chamado Los Roques) e dessa vez tivemos que esperar um tanto para entrar novamente no quarto e ficamos curtindo um misto de piscina e praia e ficamos deprimidas ao perceber que tudo estava acabando...
 
esta era a última noite e voltamos ao Sambil e fizemos algumas comprinhas básicas, principalmente de chocolates. Voltamos ao Restaurante Antillana, e mais uma vez comemos uma excelente comida! Gasta-se por volta de Bsf 250 a cada (boa) refeição (isso, para duas pessoas).

Um outro comentário que faremos é sobre o taxista....na volta do Sambil para o hotel negociamos a corrida em BSF 100,00. Na saída do shopping o taxista desejou tomar um “refresco” e o fez sem cerimônia (parou, nos deixou esperando dentro do táxi, comprou seu refresco e voltou). Depois de ter terminado a sua deliciosa bebida (já a caminho do hotel) ele ficou brincando com o canudinho, fazendo esculturas e se distraindo graciosamente do volante (não olhava para a estrada!!! Socorro!) . Além disso, estava ouvindo uma rádio extremamente alta e chegou um momento que tivemos que pedir para que ele abaixasse o som....esse foi o medinho 3...eu achei que ele estava pegando o caminho errado do hotel, mas no final chegamos sãs e salvas ao hotel, apesar do medinho!

Quarta-feira, dia 17 de agosto de 2011

Dia de ir embora, dia de depressão! Ficamos um pouco na praia e depois na piscina e fomos nos preparar para ir embora. Isla/Caracas e depois Caracas/Brasil (mais uma vez as famigeradas taxas!)...A fila do check-in para sair da Isla Margarita era grande e o vôo atrasou um pouco (quase 1 hora). 


No aeroporto de Caracas achamos que teríamos muito tempo de folga, devido ao longo espaço entre os vôos, mas as malas demoraram e havia uma fila enorme para o check-in, então, mais uma vez dizemos que é melhor ter uma boa folga entre os vôos para prever os contratempos que podem acontecer... Agora acabou...


UM BRINDE aos bons momentos que passamos na Venezuela. Obrigada Giovanna e Alex. ADORAMOS A EXPERIÊNCIA!!!



Texto: Tereza Luiza Amante
Fotos: Tereza e Rita

sábado, 30 de julho de 2011

Relatos dos nossos turistas: Rogerio

Olá pessoal,

Nesta nova série, publicararemos os relatos de alguns dos nossos clientes que vieram para Isla e querem compartilhar sua experiencia. Abaixo, o relato do querido Rogerio:


Oi gente,
Eu fui no dia 30/05/11 pra Caracas voando TAM, e seguindo o conselho da Giovanna dormi uma noite no hotel Muevete x Vargas bem próximo ao aeroporto. Ainda bem que segui o conselho da amiga Giovanna, porque o voo da TAM saiu com uma hora de atraso aqui de Guarulhos e eu realmente não teria tempo de fazer a conexão de Caracas para Margarita.Enfim, chegando a Caracas o desembarque foi rápido, tranquilo e a imigração super rápida. No saguão voce realmente é muito assediado pelas pessoas querendo trocar dólares, NÃO FAÇA!!! Além do risco de você pegar notas falsas, corre o risco de te darem um golpe! (conselhos da querida Giovanna também!).

Imediatamente vi um senhor com uma plaquinha com meu nome, era o "tiozinho" do hotel que veio me buscar, muito simpático e solícito, pegou minha bagagem e fomos conversando até a van que aguardava ali bem próximo. Uma van confortável, com ar condicionado e em 5 minutos chegamos ao hotel Muevete x Vargas. É um hotel simples, sem luxo algum porém ideal para passar uma noite apenas, fica ao lado do aeroporto, os recepcionistas são muito simpáticos e recebem muito bem os brasileiros! O quarto é pequeno, tem uma TV a cabo e o banheiro é muito bom e o melhor: é tudo bem limpinho! O hotel tem internet wi-fi que é ótimo, pois não quis me arriscar saindo na rua, porque os arredores do hotel é bem estranho. Enfim, jantei no pequeno restaurante do hotel mesmo e fiquei no quarto usando a internet.
No dia seguinte no horario combinado lá estava a van para me levar de volta ao aeroporto, troquei 100 dólares com o tiozinho da van mesmo para pagar a taxa no aeroporto, essa informação é importante, porque diferente daqui do Brasil, lá as taxas de embarque são pagas num guiche ao lado do embarque com o boarding pass em mãos, essa taxa só é paga em dinheiro e em bolívares!!!
Check in feito, fui para a fila da taxa de embarque que tem uma placa enorme: AERO TASAS, vc paga essa taxa de 38 bolívares (cerca de R$ 9,50) eles colam um selinho no boarding pass e vc entra na sala de embarque. O aeroporto é grande e tem toda a estrutura necessaria: restaurantes, lojas, enfim... tomei o café da manhã lá mesmo enquanto aguardava meu vôo pela empresa Aeropostal (
www.aeropostal.com) às 10 da manhã. Pontualmente às 09:30 iniciou o embarque da Aeropostal! (dizem que é raro os voos saírem no horario) Eu adorei essa companhia aérea pela pontualidade, o avião é um DC9 muito parecido com os Fokker 100, confortável, rápido e seguro, o serviço de bordo foi um rápido café com bolo de laranja (que estava delicioso) e em 40 minutos eu estava desembarcando em Porlamar - aeroporto de Isla Margarita.

Pelo vidro que separa a esteira das bagagens do saguão já pude ver nossa amiga Giovanna me esperando, um anjo de pessoa que me ajudou em tudo durante minha rápida estadia!
Extremamente simpática, sorridente e com excelentes dicas sobre tudo Giovanna me levou pela estrada que liga o aeroporto até Playa el Agua, onde fiquei hospedado no hotel Puerta del Sol Playa el Agua (
http://www.hotelpuertadelsol.com.ve/). Troquei algum dinheiro como tinha combinado com a Giovanna e ela me emprestou um celular para facilitar nossa comunicação e que eu pudesse chamá-la para me buscar no hotel, fazer passeios e receber ligaçoes do Brasil caso fosse necessário...
 
Na recepção do hotel foi tudo muito rápido, colocam uma pulseira para identificar os hóspedes porque o hotel é All Inclusive e fui almoçar porque o quarto estava sendo arrumado, apos o almoço (que foi sensacional, tudo muito a vontade e muitas opções) fui para o quarto e fiquei abismado com o tamanho do quarto e da cama! Incrível! Desfiz as malas, descansei um pouquinho e fui para o bar da piscina, lá fiz amizade com os meninos que lá trabalham, tomei algumas cervejas e fui para a praia do outro lado da rua, lá tem o clube de praia onde vc pode ficar no enorme quiosque coberto ou solicitar cadeiras e guarda-sol enquanto bebe qualquer bebida nacional alcoolica ou não! Sim, tudo a vontade e tudo incluso! Imagina se eu não me esbaldei de tanto tomar cerveja! hahahaha...
O clube de praia fecha as 17hs, mas aproveitei bastante meu primeiro dia em Margarita, a noite fiquei no bar do hotel e fui dormir cedo porque no dia seguinte havia marcado o passeio Jeep Safari.
No dia seguinte, um farto café da manhã e às 8hs da manhã lá estava a pick-up para fazer o Jeep Safari por toda a ilha. Vale muito a pena! Recomendo muito! Na pick-up com ar condicionado já estavam dois casais brasileiros que também fariam o passeio e lá fomos nós. Dica: leve uma necessaire com protetor solar, camera fotografica e uma TOALHA (eu esqueci de levar a minha), mas foi tudo bem, paisagens incríveis, vilarejos, montanhas, nossa motorista a simpática Cris foi contando várias histórias sobre a ilha, curiosidades, lugares históricos...


O grupo todo com 6 Jeeps parou num mirante lindíssimo, depois fomos à igreja de La Virgem, depois fomos para La Restinga onde há um passeio de lancha (incluso no preço do Safari) que dura cerca de 30 minutos e é possível pegar estrelas do mar, sem falar do clima de romantismo que cerca todo o local, após o passeio de lancha seguimos até a praia de Punta Arenas no extremo oeste da ilha, onde almoçamos muito bem e aproveitamos a praia, ficamos lá cerca de 2 horas - o suficiente para um banho de mar e aproveitar a deliciosa bebida que os motoristas dos Jeeps preparavam - não me lembro o nome - mas é uma mistura de vodka, soda, limão, um pouquinho de cerveja e rum! Fica muito bom, acredite! Ah! Vale lembrar que TODAS as bebidas, o almoço e o passeio de lancha em La Restiga, tudo isso esta incluso no preço do Jeep Safari que custa 280 bolívares, cerca de R$ 70,00. Eu achei super barato, além de ser o dia todo de passeio pela ilha, passeio de lancha com bebidas e almoço inclusos! Depois de aproveitarmos a praia, seguimos por uma região deserta da ilha onde a estrada de terra é sinuosa, cheia de curvas e aventuras, passando por praias paradisíacas! Tudo foi registrado em vídeo pela propria equipe do Safari (vc pode comprar a parte). E no finalzinho do passeio ainda paramos pra tomar o tal "Coco Loco" é uma mistura de agua de coco com rum e raspas de coco, é bacana, mas eu prefiro cerveja!

Cheguei de volta ao hotel por volta das 18hs, exausto fui descansar um pouco, depois jantei e liguei para a Giovanna me levar no shopping Sambil, é um shopping lindíssimo e enorme, comparável com os melhores shoppings daqui de São Paulo! Eu achei tudo incrivelmente barato! Lojas lindíssimas e preços imperdíveis! Leve bastante dinheiro, vc vai se arrepender de não ter aproveitado aquela promoção da Lacoste ou da Tommy (eu comprei camisas da Tommy por 1/3 do preço aqui no Brasil).


No dia seguinte combinei com a Giovanna de me levar até a Playa Caribe, antes de chegar na praia passamos pelo vilarejo de Juan Griego, pelo Fortín La Galera e pelo mirante onde é possivel ver o maravilhoso resort Hesperia e sua praia particular. Playa Caribe é um lugar fantástico! A praia estava super vazia e fiquei numa barraca onde conheci o dono: um senhor muito gentil chamado Sebástian que adora o Lula e o futebol brasileiro! hahahah... Ele prontamente montou uma cadeira e um guarda-sol pra mim e bastava levantar a mão e lá vinha Sebástian correndo trazer uma cerveja Polar estupidamente gelada! O almoço foi um espetáculo a parte, pedi uma salada de palmito e um prato com arroz, feijão, filé de frango grelhado e batatas fritas. Tava tudo muito bom e barato! Só pra se ter uma idéia, fiquei nessa praia das 10hs da manhã até umas 15hs, tomei umas 7 cervejas long neck, almocei, tomei uma coca-cola, uma agua de coco e uma agua mineral e gastei 150 bolívares (cerca de R$ 37,00)!
 No horario combinado, Giovanna estava lá de volta para me buscar e me levar de volta ao hotel, e aqui está talvez a história mais incrível de toda viagem: a Giovanna parou num posto de combustível para abastecer sua Ford Explorer, encheu o tanque com 56 litros de gasolina e pagou INCRÍVEIS 5,25 bolívares, isso em reais dá mais ou menos: R$ 1,30!!! Acredite, por menos de dois reais voce ENCHE O TANQUE do carro com gasolina pura!!!!!!!! Tive que fazer uma foto pros meus amigos acreditarem.
Cheguei no hotel, descansei e aproveitei o jantar no restaurante mexicano do hotel, depois fui beber e aproveitar a noite com os amigos do hotel.

No dia seguinte aproveitei a praia em frente ao hotel e a tarde fui ao centro de compras em Porlamar, as lojas são de rua e a Av. 4 de Mayo são as melhores na minha opinião, mas como eu tinha gostado muito do shopping Sambil, resolvi pedir a Giovanna para me levar lá novamente.

E no último dia, aproveitei a piscina do hotel e as 11 da manhã lá estava a Giovanna para me levar ao aeroporto. Mais uma vez a empresa aérea Aeropostal foi super pontual, cheguei em Caracas com bastante antecedencia, nem eram 14hs ainda e meu vôo de volta pra São Paulo sairia só as 20:30hs,  então sentei e fiquei usando a internet gratuita no aeroporto (coisa que não fiz nos últimos 4 dias porque no hotel em Margarita não tinha wi-fi), ouvi minhas músicas, andei pelo aeroporto AH! um detalhe muito importante! quando você desembarca voltando de Margarita é no aeroporto nacional e o vôo de volta é no Internacional que fica ao lado, mas você tem que seguir por um longo corredor do aeroporto nacional para o intenacional! Enfim, depois de tentar me ocupar, já que meu voo iria demorar, resolvi usar uma cabine telefonica e ligar para meus pais e meus amigos, usar o telefone, assim como qualquer outra coisa na Venezuela para nós é muito barato! Juro, fiquei quase uma hora falando com meus pais, depois liguei pra minha irmã e ainda falei mais uns 15 minutos com uns amigos no celular e acredite: gastei menos que R$ 5,00 (sim, menos que CINCO REAIS!!!!).


Lembra daquela taxa no aeroporto? Taí ela novamente, só que pra vôos internacionais a taxa é de 190 bolívares, cerca de R$ 50,00. Lembre-se essa taxa eles só aceitam dinheiro e em bolívares! Portanto reserve essa grana pro retorno. Outra dica: use TODOS os seus bolívares antes de entrar na sala de embarque, porque lá dentro tem uma única casa de cambio e eles não trocam bolívares por dólar, ou seja, eu quase morri com 400 bolívares, mas fiquei zanzando no free shop (que é infinitamente maior que o de guarulhos) e gastei com chocolates, uma garrafa de vodka, um boné, cartões postais e um chaveiro, pelo menos não fiquei com prejuízo.

Essa foi minha viagem de 4 dias pela Isla Margarita, eu adorei e quero voltar no ano que vem para ficar pelo menos uns 8 dias e aproveitar mais! Espero que tenha ajudado e estou a disposição para qualquer dúvida. Meu email / msn é:
rogerio.oliveira23@hotmail.com

Um grande abraço a todos!!!    

Rogério.






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